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Sobre mim

     Me chamo Iuri Farenzena, tenho 20 anos de idade, trabalho há 2 anos como programador/analista na empresa NewGraph.
     No fim de 2008 eu estava terminando o ensino médio e ainda não sabia direito o que queria da vida, assim como muitos de vocês. Na verdade até hoje não entendo como concluí meus estudos básicos em tempo regular, pois tenho certeza que mais de 53,7% do tempo que tive para estudar eu gastei em frente ao computador, seja jogando CS, seja com navegação aleatória na internet. Outros 15% foram perdidos em cima da minha "super bicicleta", que infelizmente foi
roubada de dentro da minha própria casa e isso até hoje me entristece.
     53,7+15......bem, o restante do tempo foi gasto em qualquer outra atividade que não fosse estudar.
     Fiz provas em algumas instituições de ensino como CTISM, Politécnico, e graças a minha dedicação...não fui aprovado em nenhuma delas. O vestibular da UFSM se aproximava e eu não me sentia preparado, ainda mais tentando uma vaga no curso de Ciências da Computação, tão concorrido.
     Foi quando lembrei que havia realizado a inscrição para o processo seletivo do até então CEFET de São Vicente do Sul, e fiz a prova para Técnico em Informática. Dias depois, o vestibular, reprovação, cobranças e tudo mais, até receber a notícia que havia sido aprovado no CEFET, e ai vem aquela frase:
"Se você não sabe aonde vai, qualquer caminho serve".
     Arrumei as malas e fui destinado a ser um grande "fuçador", especialista em hardware. Mas logo fui avisado que o curso visava formar programadores (wtf?).....Sabia eu o que era um programador, foi uma decepção surpresa e tanto.
     No decorrer do semestre me descobri um grande curioso com relação a essas coisas de programação e comecei a estudar além daquilo que o professor propunha. Deu certo (eu acho). Me destaquei nas disciplinas de programação e fui convidado por um professor a realizar um projeto. A proposta era meio doida mas eu topei. Gastei boa parte das férias de verão em cima do tal projeto. Noites sem dormir, dias inteiros vidrado na tela do computador tentando achar a solução para alguns problemas.
     Não me arrependo. A brincadeira rendeu uma participação como palestrante no FISL11 e a certeza de que é isso que eu quero fazer pro resto da minha vida.